Por Rita de Sousa
Tranquilas, como deve ser a vida, as pinturas de Castellanos refletem a permanência das coisas, essa característica que nos consola, desafia, por vezes intimida. A beleza do corpo feminino, a areia da praia, o livro, mas também a lixeira na calçada e até a poluição: tudo está lá, enquanto a vida flui, pulsando, no livro da mulher, no voo dos pássaros, no balanço da saia…
Doutor em Belas Artes pela Universidade de Madri, da mesma cidade em que nasceu, Andres Castellanos , ganhador de vários prêmios pela sua obra, é copista no Museu do Prado.
Seus retratos e quadros mostram delicadeza mesmo quando retratam o cinza do céu das metrópoles, a fadiga estampada no olhar do cavalo, a árvore desnuda junto aos postes de luz.
Ele diz, em seu site: “A pintura é algo a que sempre volto”. Mas também pode ser que a arte, volta e meia, procure por ele.
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